Melhor Idade

A expectativa de vida dos brasileiros, segundo o IBGE, cresceu em média 6 anos entre 1990 e 2012 e, por volta de 2050, haverá 73 idosos para cada 100 crianças, no Brasil.

Alguns dos maiores medos das pessoas na melhor idade são o do envelhecimento solitário e o receio em relação ao que se espera do futuro no que se refere a saúde física e mental. Associa-se a chegada da Melhor Idade com a solidão, abandono, incapacidade e doenças. É necessário rompermos os estigmas de que o idoso é uma pessoa inválida e que só traz transtornos. A ideia é que o termo idoso não seja encarado como pejorativo.

A expectativa de vida também tem aumentado pela manutenção da saúde com alimentação equilibrada, prática de atividade física, controle do estresse; manutenção das relações sociais e da vida mental. Estas ações levam o cidadão à uma Melhor Idade sendo ativos, respeitados e produtivos, ainda que tenham certas limitações.

A socialização é fator essencial para a manutenção dos laços sociais que são construídos ao longo da vida. Manter os vínculos e o círculo de amizades são importantes para que se tenha fixada uma rede de apoio.

Apesar de existir uma linha que planeja esta manutenção para a Melhor Idade, estudos revelam que o idoso tem um risco aumentado para casos de depressão. Isso por conta de suas limitações e pelo medo da solidão. Uma consequência comum na velhice é o isolamento social, isto pela sua condição de saúde, deixando de se relacionar com amigos e até com a própria família. É comum que com a saída dos filhos de casa e até a perda de amigos, os idosos fiquem mais solitários.

Para alguns, o envelhecimento representa uma fase de perdas nos aspectos corporais, financeiros, além da perda do sentido da pessoa no mundo.
Com a chegada da idade a queda no ritmo das atividades pode assustar. O fato de não se sentirem produtivos contribui para que as pessoas pensem desta forma, pois a cultura da produtividade está relacionada à força de trabalho e a aposentadoria acaba gerando medo e sofrimento.

No que diz respeito a vida sexual, os homens se queixam do medo da chegada da idade, pois a queda de hormônios acarreta na diminuição da libido fazendo-os constatar que a idade, de fato, chegou. O sofrimento com a baixa autoestima se eleva fazendo que se sintam como um fardo ou sem valor, afetando a saúde psicológica e as condições físicas. O idosos devem celebrar a vida vivida entendendo que têm uma visão de mundo valiosa, ficando assim mais fácil de se adaptar a essa fase.

O ideal é que se busque ajuda de profissionais multidisciplinares para que a saúde física e mental sejam preservadas, criando possibilidades de um envelhecimento mais saudável.

Por:

Rosana Cibok, comunicadora Social formada pela Universidade São Judas (SP); com Pós-Graduação e MBA em Gestão pela ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing); Psicóloga (CRP 06/141653), Hipnoterapeuta com certificação nacional e internacional; Practitioner e Master Practitioner, certificada pela The Society of NLP e Coach.